Sinônimo de equilíbrio: as árvores armazenam em sua copa e troncos parte da água da chuva, fazendo com que ela evapore, reiniciando o ciclo da chuva. Essa função é extremamente importante para regiões internas dos países que não ficam perto do oceano, pois sem as árvores para regular a quantidade de água, essas áreas seriam um verdadeiro deserto.
Aspirador de CO2: segundo o engenheiro florestal alemão Peter Wohlleben, “as árvores realizam fotossíntese e produzem hidrocarbonetos, que usam para o próprio crescimento, e ao longo da vida armazenam até 200 toneladas de CO2 no tronco, nos galhos e nas raízes (…). Quando morrem, o CO2 vai junto para a lama e forma ligações de carbono”, configurando assim um solo mais fértil.
Ar-condicionado de madeira: como as florestas retem parte do calor no tronco, nos galhos e nas raízes, elas causam o resfriamento do ambiente, amenizando assim o calor.
Ar saudável e qualidade de vida: em um experimento desenvolvido por cientistas coreanos (Jee-Yon Lee e Duk-Chul Lee), foi constatado que caminhar em florestas (exceto da mata de coníferas e de matas de carvalho) melhora a pressão arterial, a capacidade pulmonar e a elasticidade das artérias, enquanto os passeios na cidade não causam nenhuma alteração. Isso acontece por causa das fitocidas que matam os germes, melhorando assim o sistema imunológico humano.
Berço da biodiversidade: as árvores produzem frutos que servem de alimentos para diversas espécies de animais e suas raízes funcionam como moradia para fungos que retribuem auxiliando a fixação do nitrogênio. A copa pode ser a casa de mais de 257 espécies diferentes. O químico Katsuhiko Matsunga incentivou pescadores a plantar mais árvores perto de rios e riachos ao observar que as folhas que caem em rios e riachos liberam um ácido que chega ao mar. Esse ácido estimula o crescimento de plâncton, a base da cadeia alimentar, fazendo com que houvesse o aumento na produção de pescados e ostras na região.